Fofoca de Cinema: "Emília Pérez" – Indicação ao Oscar, mas… será que é tudo isso mesmo?

O filme "Emília Pérez" está sendo apontado como um grande concorrente ao Oscar, e acredite, é um daqueles filmes que todo mundo está comentando. Mas, será que a crítica realmente está hipando demais? Vamos colocar a lente de aumento e olhar o que está por trás dessa história de ação, suspense e identidades trocadas. Prepare-se, porque a fofoca aqui vai pegar fogo!

1. Rita, a advogada insatisfeita… Clichê?

Vamos começar com a protagonista, Rita, interpretada por Zoe Saldana. A advogada altamente qualificada e super insatisfeita com sua vida profissional é tão clichê, não? Estamos falando de uma mulher que, aparentemente, tem tudo para brilhar, mas está em uma firma que encobre crimes. Uma fórmula que já vimos várias vezes antes. A proposta de um cartel para mudar sua vida soa interessante no papel, mas será que não é só mais uma desculpa para enfiar uma reviravolta dramática e dar uma “nova chance” para a protagonista?

2. Juan Del Monte – O Chefe do Cartel ou o Rei do Enredo Fraco?

Juan Del Monte, interpretado por um ator ainda desconhecido, é o chefe do cartel que planeja sumir do radar das autoridades e deixar para trás sua identidade criminosa. A promessa de se transformar em uma nova pessoa, como Emília Pérez, a mulher que ele sempre desejou ser, parece um conto de fadas com um toque de mistério. Mas, será que esse “plano mestre” é realmente inovador ou estamos falando de uma história de redenção ultrapassada? O mistério não é lá tão intrigante quando você percebe que a transformação da identidade é o grande trunfo da trama, mas que, no fundo, não é nada original. Está mais para uma grande lacração desnecessária.

3. Música e Suspense: Uma Mistura que Não Faz Sentido

Ok, o filme tem uma boa dose de ação e suspense. Mas, sério, a música no meio disso tudo, tentando “redefinir o gênero”? Eu entendo que eles querem dar um toque único à narrativa, mas a tentativa de misturar gêneros acaba parecendo mais uma bagunça do que uma proposta inovadora. A música soa forçada, quase como se tivesse sido colocada ali para preencher os espaços vazios da trama, como se fosse um alívio para a tensão. E, vamos ser sinceros, nem todo filme precisa de uma trilha sonora que “quebra expectativas” para ser bom.

4. O México como Cenário: Belleza ou Estereótipo?

O filme se passa no México, e vamos ser honestos: está na moda usar o país como cenário de filmes de ação e mistério. O problema? Às vezes, o México vira um mero setting para tentar dar uma “exoticidade” à história. Quando é bem feito, é maravilhoso. Mas, quando é só mais um pano de fundo para dar um toque de mistério e perigo, parece mais um estereótipo. O que o filme realmente faz com o México além de colocá-lo como uma ambientação cheia de clichês? A direção até tenta dar um toque de autenticidade, mas será que foi o suficiente para justificar essa escolha?

5. A Transformação de Identidade: Uma Jogada Brilhante ou Um Erro de Roteiro?

A proposta de transformação de Juan Del Monte em Emília Pérez soa no mínimo ousada. Mas o que parecia uma jogada de mestre acaba se tornando um erro de roteiro ao longo do filme. Como eles conseguem fazer um cartel tão perigoso virar um conto de fadas de identidade? A parte mais intrigante, na teoria, é exatamente esse processo de mudança, mas acaba se perdendo em meio aos clichês e em soluções fáceis demais para uma trama que prometia ser mais profunda.

6. A Finalização: Uma Esperança Que Se Perde

Quando o filme chega ao final, tudo o que fica é uma sensação de que ele tentou ser algo grandioso, mas não conseguiu se sustentar. O que parecia uma história de ação inovadora e emocionante se transforma em uma história sobre dilemas de identidade e poder que, no fundo, nunca entrega realmente o que promete. Se o filme fosse um cartão de visita para a carreira de Zoe Saldana, ainda assim, ele falha em deixar um impacto duradouro.


Conclusão: “Emília Pérez” está sendo superestimado e, para ser sincero, só a indicação ao Oscar deixa uma dúvida no ar. Será que estamos perdendo o ponto e, na verdade, o filme é bom, mas apenas não cumpriu o hype que criaram em torno dele? Vamos torcer para que, com o tempo, a crítica mude. Porque, por enquanto, ele ainda não passou no nosso teste de “ser tudo o que prometeram.”

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