Montando a Banda (Building the Band): a nova aposta da Netflix
🔍 A proposta inovadora
Diferente dos tradicionais reality shows musicais, Building the Band oferece uma dinâmica inteiramente às cegas: os 50 participantes se apresentam solo em cabines à prova de som, sem se verem visualmente. Cada um tem apenas 10 “likes” para distribuir aos colegas que desejam formar uma banda com eles — e para continuar na disputa é preciso receber pelo menos 5 likes .
Essa abordagem pioneira elimina o viés visual colocando o foco na química musical e compatibilidade vocal entre os talentos.
👥 Formação de bandas e convivência
Ao formar 6 grupos de 3 a 5 membros, os candidatos finalmente se conhecem pessoalmente — e a tensão cresce: é nesse momento que aparência, identidade, estilo e desempenho visual entram em cena, testando se a conexão musical resistiu à primeira impressão .
Os grupos passam, então, a morar juntos e ensaiar, trazendo à tona os inevitáveis conflitos e momentos de drama dentro da convivência diária .
Mentoria e emoção: Nicole, Kelly e Liam Payne
Nicole Scherzinger e Kelly Rowland conduzem os participantes com uma abordagem honesta, intensa e técnica. Scherzinger, por exemplo, incentiva as candidatas femininas a se apropriarem de sua presença no palco, como na preparação da banda que cantou “Don’t Cha”
A participação de Liam Payne, falecido em outubro de 2024, fortaleceu o caráter emocional e nostálgico da atração. Ele aparece nos episódios finais como juiz e mentor, oferecendo feedback sincero e caloroso, gerando momentos carregados de emoção. Em uma cena memorável, ele se comove ao ver um participante inspirado pelo próprio One Direction — e comenta: “I feel warm”.
A produção dedicou a série à sua memória e seu legado, com autorização da família para exibir sua participação.
👍 Quais os pontos altos?
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Um formato refrescante que valoriza talento e sinergia, não aparência ou fama instantânea.
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Mentores com bagagem real em criação de bandas.
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Eliminatórias estratégicas e tensões palpáveis entre convivência, expectativas e escolhas.
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A criação de bandas únicas como SZN4, Midnight ’Til Morning, Siren Society, entre outras — todas com identidade vocal e nome próprio desde o início.
⚠️ Críticas e limitações
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Apesar da proposta original, os primeiros quatro episódios são considerados repetitivos e arrastados por alguns críticos .
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Poucos dos 50 participantes são apresentados — apenas 44, com foco sobre os que se destacam — o que deixa alguns eliminados com mínima visibilidade.
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A transição do anonimato para a convivência visual pode revelar vieses que o formato pretendia evitar, como os participantes comentando sobre aparência mesmo sem ver o outro .
🧾 Conclusão: vale a pena assistir?
Sim. Montando a Banda se destaca por subverter convenções de reality músicais: é autêntico, estratégico e colaborativo. A ausência de votação do público também tira a pressão do espetáculo e coloca a decisão nas mãos — e ouvidos — dos próprios participantes. A participação de Liam Payne adiciona profundidade emocional inesquecível. Apesar de algumas falhas iniciais, a série evolui e prende com seu ritmo emocional e competitivo até o final, marcado para 23 de julho de 2025, quando a banda vencedora levará US$ 500 mil de prêmio .
✅ Para quem é indicado?
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Fãs de talent shows musicais em busca de algo novo.
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Quem aprecia histórias sobre criação colaborativa e formação de grupos musicais.
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Admiradores da memória de Liam Payne e do legado dos anos 2000 em bandas pop.
E você, já começou a assistir? Com qual banda chegou até agora? Adoraria saber!


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